Em Itaquera nem todos os caixas da Rede24Horas funcionam dia e noite

Levantamento realizado pela ProTeste – Associação de Consumidores apontou que nem todos os caixas eletrônicos na cidade de São Paulo da Rede Banco24Horas de fato funcionam dia e noite.

A associação fez 23 visitas a caixas eletrônicos espalhados pelos bairros de Moema, Jardins, Saúde, bairro Vila Mariana, Penha e Itaquera, entre os dias 5 e 9 de fevereiro deste ano. De todas as visitas, não foi possível utilizar 12 caixas, o que corresponde a 52,17% do total. O principal problema observado foi o fato de o caixa estar localizado em um estabelecimento que não funciona 24 horas.

Como funciona Na prática, se um caixa eletrônico estava na lista da TecBan, administradora da Rede Banco24Horas, como sendo 24 horas, mas fica dentro de uma farmácia ou de um supermercado que fecha às 22 horas, por exemplo, apesar da informação de que é 24 horas, não é possível utilizá-lo depois do estabelecimento ter fechado.

A assessoria de imprensa da administradora informou que é exatamente assim que funciona, ou seja, o consumidor deve saber que, por mais que um caixa seja 24 horas, se ele estiver dentro de um estabelecimento que não é 24 horas, não será possível acessá-lo. “O acesso a seus terminais de autoatendimento estão condicionados ao horário de atendimento dos estabelecimentos comerciais em que estão instalados”, diz a TecBan.





Por outro lado, se o estabelecimento também for 24 horas, explica a Tecban, os caixas “ficam disponíveis para realizar transações durante todo o período, respeitando as normas de segurança impostas pelo Bacen (Banco Central)”.

A assessoria da administradora também informou que, após o estudo da ProTeste, seus técnicos estão revendo o serviço prestado pelo site, no sentido de evitar esse tipo de problema. “A TecBan está reavaliando as informações disponibilizadas em seu site”.

Além disso, a ProTeste ainda constatou alguns erros de grafia nos endereços divulgados no site da TecBan e teve problemas com rede fora do ar e falta de cédulas nos caixas utilizados. No caso dos caixas sem cédulas, é ao Banco Central que a Proteste se direciona.

A Associação questiona se há regulamentação de prazos para o conserto dos terminais. “Caso não haja, solicitará regulamentação com estabelecimento de período máximo, após pedido do estabelecimento, de conserto da rede ou do caixa, para que o mesmo funcione regularmente”, diz a Proteste.

Fonte: Portal Yahoo





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